sábado, 25 de fevereiro de 2012

Artigo de conclusão [Doris Lessing]


 Depois de leituras, discussões e apresentações orais, os pesquisadores foram convidados a produzir um artigo sobre suas respectivas autoras estudadas, a fim de que pudessem concretizar sua análise e conjetura relacionando com as críticas expostas no grupo.


O artigo abaixo é da autoria de Sara Guedes (sara.gol@hotmail.com) ,
Sobre o valor do trabalho de Doris Lessing. 
Um prazerosa leitura à todos!
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A IMPORTÂNCIA DE DORIS LESSING
NA LITERATURA FEMININA

                                                                                 Sara Guedes de Oliveira Lima

Ao estudar a respeito da escritora Doris Lessing, foi perceptível o quanto a mesma detém importância na literatura feminina, esta tão muitas vezes desvalorizada ou simplesmente não mencionada como fonte de leitura, pesquisa, entre outros. Isso, devido a questão do não reconhecimento da literatura de autoria feminina, justamente por ser feminina, o machismo neste caso e como sempre, impera absoluto, daí vermos mais escritores masculinos. O que interessa mesmo neste contexto é enfatizar sobre Lessing, a qual estudamos no grupo de estudos Ladies (Literatura inglesa de autoria feminina). A respeito da autora, ficou clara sua importância para literatura feminina, pois Doris preocupa-se com questões femininas, porém lembrando sempre que ela não é uma feminista, além disso é de suma importância salientar que Lessing, é uma pessoa muito humana e isso é algo que  flui naturalmente na autora, até no seu jeito de se expressar, na maneira de agir e ser, preocupando-se com a violência contra criança, tenções inter-raciais  criticando os governos racistas de Rodésia e da África do Sul. Lessing é uma autora nata, produziu romances poesias e contos, além de livros que ficaram conhecidos como ficção espacial, aqui se chama atenção para o romance que a deixou famosa “The golden notbook”. A respeito do prêmio Nobel, este raramente foi dado a uma mulher, mas foi com Doris que isso mudou, esta recebeu o tão aguardado prêmio desejado por muitos (menos pela própria Lessing) em dois mil e sete. Vale ressaltar que a autora não vinha sendo cogitada como favorita ao prêmio, foi à décima primeira mulher a ser agraciada com o mesmo e mais velha a recebê-lo, tal graça foi deliberada a Doris, pois esta transmitiu “A experiência épica feminina”. O que mais chamou minha atenção nesta eximia escritora, é sua capacidade de observação do mundo real e do mundo interior traduzida em suas obras além da mesma ser uma das mais importantes autoras da língua inglesa. Lessing, recebeu outros prêmios também, como: Prix Médicis étranger; Order of the Companions of Honour. Além de publicar obras, como: The Grass is Singing; Children of Violence. Assim, o que ficará de aprendizado com esta autora bem como as demais autoras como Jane Austen, entre outras que estudei no grupo de estudos, é a importância da literatura feminina, e que esta é tão desvalorizada pelo nosso próprio curso, já que raramente trabalhamos com livros, textos, poesias femininas e que quando muitas vezes versa-se sobre mulher, esta não detém “voz” nas escritas, é sempre narrada pelo autor, este descreve o que a mesma sente, pensa, mas nunca há realmente o pensamento da personagem, isto fica claro, por exemplo, em “Iracema” de José de Alencar. De fato que se fala o tempo todo sobre a índia Iracema, mas não é realmente pensamentos da personagem e sim, a visão de quem narra, é como se quisesse adivinhar o que Iracema pensa, daí percebe-se mais uma visão machista, que sempre quer imperar. Então, espero com esta nova fonte de conhecimentos que adquirir nas Ladies, poder valorizar as escritas femininas e que eu possa divulgá-las para demais pessoas fazendo as mesmas perceberem o valor que nós mulheres possuímos, e não dêem lugar para o machismo que deste jeito, machará para o vazio e a falta de criatividade por não querer mesclar suas idéias com as idéias femininas.



Referência Bibliográfica:
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Artigo de conclusão [Emily Brontë]

Depois de leituras, discussões e apresentações orais, os pesquisadores foram convidados a produzir um artigo sobre suas respectivas autoras estudadas, a fim de que pudessem concretizar sua análise e conjetura relacionando com as críticas expostas no grupo.


O artigo abaixo é da autoria de Joabe Souza (joabejim@hotmail.com),
Sobre a repercussão cultural de Emily Brontë.

Um prazerosa leitura à todos!
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Original                                                                                                                            Versão brasileira


A INFLUÊNCIA DO ROMANCE
 “O MORRO DOS VENTOS UIVANTES”, de EMILY BRONTË, 
NA CULTURA POPULAR.

Joabe Souza


    Em 1847, ano em que foi publicado o romance “O morro dos ventos uivantes”, da escritora inglesa Emily Brontë, provavelmente nem a autora e nem os escassos leitores, faziam ideia que aquela obra, a princípio tão criticada e pouco compreendida, com o tempo se tornaria um dos maiores clássicos da literatura universal e que 165 anos após o seu lançamento seria um dos livros mais adorados pelo público jovem, exercendo grande influência na cultura pop moderna.
     É inegável que o cinema exerceu um papel fundamental nesse processo. A história de amor vivida por Catly Earnshaw e Heathcliff sempre foi uma das favoritas dos produtores cinematográficos, sendo adaptada inúmeras vezes para a telona. A versão mais antiga data de 1920, ainda na época do cinema mudo. A mais famosa e celebrada foi realizada em 1939, e contou com o ator britânico Sir Laurence Olivier, no papel de Heathcliff. Essa versão chegou a concorrer ao prêmio Oscar.
     Daí em diante seguiram-se várias adaptações para o cinema e para televisão, incluindo uma telenovela brasileira produzida pela, TV Excelsior na década de 60, e versões para a BBC e até mesmo para a MTV.
Através da sétima arte, o romance atingiu uma popularidade tão grande, que a sua história passou a inspirar alguns artistas da música pop. Um desse artista foi a cantora britânica Kate Bush, que gravou a canção Wunthering Heights, baseada na personagem Catly Earnshaw. Essa canção fez enorme sucesso e se tornou uma das músicas mais conhecidas de todos os tempos, sendo regravada mais tarde pela banda brasileira Angra.
     Devido ao seu caráter sombrio e místico, o romance também é cultuado pelos simpatizantes da cultura gótica. No ano de 2005, “O morro dos ventos uivantes” foi  citado no romance “Crepúsculo” , da escritora Stephenie Meyer, como sendo a história de amor favorita  de Bella Swan e do vampiro “bonzinho”, Edward Cullen. Crepúsculo  se tornou um fenômeno de vendas entre os adolescentes, e ajudou a popularizar o obra de Emily Brontë junto ao público jovem. A partir desse momento “O morro dos ventos uivantes passou a figurar nas listas dos livros mais vendidos, principalmente entre os adolescentes, consolidando o seu lugar entre os romances que mais influenciaram a cultura pop moderna.
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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Artigo de conclusão [Agatha Christie]

Depois de leituras, discussões e apresentações orais, os pesquisadores foram convidados a produzir um artigo sobre suas respectivas autoras estudadas, a fim de que pudessem concretizar sua análise e conjetura relacionando com as críticas expostas no grupo.


O artigo abaixo é da autoria de Carmem Almeida (carmemuesb@hotmail.com) 
e Maine Souza (br.ciclo@hotmail.com),
Sobre a escrita inventiva de Agatha Christie.

Um prazerosa leitura á todos!
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O SUSPENSE LINGUÍSTICO NA ESCRITA DE AGATHA CHRISTIE
  
Carmem Almeida
Maine Souza


    A renomada escritora britânica Agatha Christie (1890-1976), produziu uma obra vasta e única na sua essência. Não obstante, recebeu o título de Dama da Ordem do Império Britânico, em 1971. A autora constrói a trama de uma maneira muito singular, extremamente particular que o leitor fica tentado à ‘’montar o quadro’’: escritores de crime policial e Agatha Christie. A Rainha da Morte (como também é conhecida em muitos países), criou uma linguagem sustentada na linearidade, jogo de palavras, montagem de ideias e o mais angustiante suspense que já se tem história, tanto que A.C está em 3º lugar na lista dos autores mais traduzidos no mundo, perdendo apenas para a Bíblia e Shakespeare.
    No lançamento do seu 1º livro, já aos 30 anos, o mundo pôde conhecer a engenhosidade do detetive belga Hercule Poirot, pela obra ‘’O Misterioso caso de Styles’’. Personagem este, que se fez presente na maioria das sucessivas tramas de Christie. O livro em questão, que foi escolhido como objeto de estudo pelas pesquisadoras, engendra o período da 1ª Guerra Mundial, tendo como ‘’local do crime’’ uma famosa mansão, na aldeia (Styles). Como um bom crime policial, o enredo é repleto de muito mistério e suspense, jogo que por ser o 1º trabalho da autora, foi muito bem construído; no livro, temos acesso a mapas, pistas, testamentos... Como o próprio narrador-personagem Hastings ressalta, é um relato de caso, simulando um relatório policial, de fato. O poder de sedução linguístico da Duquesa da Morte se registra na temporalidade dos acontecimentos, na forma incomum que os crimes acontecem, na possibilidade de que todos são suspeitos e nas várias interpretações que se pode atribuir ao ‘’caso’’ como um todo.
    O leitor, mesmo que não tenha intimidade com a escrita de Christie, ainda que lendo pela 1ª vez, vai perceber como a cada momento, surge um ‘’culpado’’. Enquanto não chegar ao desfecho, a autora cria e recria inúmeras análises de como o crime ocorreu, com quem, por onde, que horas, enfim, todos os quesitos que envolvem o acontecido, estão passíveis de muitas leituras. Também se verifica na obra da britânica um vasto conhecimento sobre o comportamento humano, já que é recorrente o narrador comentar sobre os personagens, suas possíveis angústias, expectativas e porque não, motivos pra matar.
    O nome Agatha Christie, por si só, já é emblemático. Temos aqui uma mulher que com tudo pra se submeter a ditames da época, ficar impassível à traição do marido (ver mais sobre isso no 1º post sobre ela, aqui no blog!), aceitar o destino de uma vida pacata e sem muitos holofotes, revolucionou a crítica com sua ousadia e talento únicos. Registrou com audácia e humildade na história da literatura, como e porque merece ser lida. 


Referências:
http://www.lpm-agathachristie.com.br/site/default.asp?TroncoID=805280&SecaoID=0&SubsecaoID=0
http://maedemenina.spaceblog.com.br/1259389/A-maravilhosa-escritora-AGATHA-CHRISTIE-e-seu-mundo-real-e-imaginario/







domingo, 5 de fevereiro de 2012

Artigo de conclusão [J.K. Rowling]

Depois de leituras, discussões e apresentações orais, os pesquisadores foram convidados a produzir um artigo sobre suas respectivas autoras estudadas, a fim de que pudessem concretizar sua análise e conjetura relacionando com as críticas expostas no grupo.


O artigo abaixo é da autoria de Samuel Calheira (samuel_calheira14@hotmail.com).
Sobre a saga Harry POtter, criada por J.K. Rowling.

Um prazerosa leitura á todos!
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UMA VISÃO CIENTÍFICA NA ANÁLISE DA SAGA HARRY POTTER

SAMUEL DOS SANTOS CALHEIRA

No mundo literário é possível destacar vários autores que utilizam da linguagem plurissignificativa para criar em suas obras um cenário muito além da sua realidade. A escritora Joanne Kathleen Rowling por meio da saga do “Harry Potter” transmitiu para seus leitores uma literatura de ficção científica ao entrelaçar a linguagem ficcional com a científica. As marcas deste entrelaçamento podem ser analisadas em todos os livros da saga escritos por Kathleen, mas pretendo destacar as obras “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”, “Harry Potter e as Relíquias da Morte”. Na primeira, a autora constrói uma junção das características da “Idade Média” com os seus castelos, bruxos e da vanguarda europeia; o futurismo com a apresentação da figura do alquimista Nicolau Flamel, o criador do elixir da vida eterna e da pedra filosofal, a qual tem o poder de dar vida eterna para quem a detem. Na segunda, Kathleen Rowling apresenta a intervenção de Hermione Granger para salvar o hipogrifo e a vida de Potter com o seu feitiço capaz de estar em dois lugares ao mesmo tempo e de voltar ao passado. Rowling ao descrever o feitiço de Hermione destaca em seu fazer literário uma característica fundamental do futurismo, isto é, a capacidade de enxergar os avanços propostos pelo homem além do seu tempo, pois o feitiço de Granger remete aos avanços no campo científico, podendo ser comparado com o aperfeiçoamento em uma visão futurista do teletransporte quântico que em abril de 2011, na grande São Paulo, pesquisadores japoneses realizaram o primeiro teletransporte quântico de um conjunto complexo de informações por meio da transferência via luz. A visão de Rowling é possível de ser mapeada ao longo da história desde a contribuição dos pesquisadores das Universidades de Maryland e Michigan que deram um importante passo liderado por “Steven Olmschenk” ao usarem átomos de itérbio com 70 prótons em seu núcleo e conseguirem transferir as características de um átomo para outro a uma distância de um metro. Assim, o passe de mágica de Hermione é uma tentativa futurista de prever uma das mais fantásticas ascensões da ciência no que tange o aperfeiçoamento do teletransporte até mesmo para o passado. Na última, Kathleen expressa literalmente a sua criação literária com a característica de ficção científica ao apresentar em sua obra; “Os Contos de Beedle, o Bardo que narra à história de três irmãos que conseguiram com suas habilidades mágicas construir uma ponte para atravessar um rio que ninguém nunca sobrevivera ao seu percurso, no decorrer da história, os bruxos realizaram a traversia do rio e ganharam da “morte” três objetos lendários que controlam a mesma: a Varinha das varinhas, a pedra da ressureição, a capa da invisibilidade. Rowling com a citação da história dos contos transpareceu que a sua crição literária  é  puramente de cunho ficcional, mas ao mencionar a figura do Dumbledore com sua fala relatando que  os irmãos nunca encontraram a morte e que os mesmos com suas habilidades mágicas produziram as relíquias com o enorme poder de dominar a famigerada morte, Joanne Katheen expressou um enorme talento em seu fazer literário de caráter cintífico ao perpassar uma ideia que os feiticeiros não eram simplismente bruxos, mas suponho alquimistas pela busca da vida eterna. Portanto, o entrelaçamento da linguagem ficcional com a científica construído por Joanne Kathleen Rowling, na saga Harry Potter, foi de suma importância para a percepção de uma visão futurista em seu fazer poético que transpareceu na análise de sua obra um cunho literário de extrema ficção científica.

Referências:


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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Agatha Christie

Trabalho baseado na vida e obra ''O Misterioso caso de Styles'', de Agatha Christie.




As pesquisadoras Maine Souza (br.ciclo@hotmail.com) e Carmem Almeida (carmemuesb@hotmail.com) estudaram a romancista policial britânica, Agatha Christie. Famosa pela criação do personagem emblemático Hercule Poirot. 
O material da apresentação encontra-se disponível no link abaixo:


Compartilhem o conhecimento!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

J.K. Rowling

Vocês podem agora, apreciar a 1ª apresentação sobre autoras inglesas.






Os pesquisadores Jualine Xavier (julianaxabb@hotmail.com) e Samuel Calheira (samuel_calheira14@hotmail.com) estudaram a famosa autora da saga Harry Potter,
Joanne Kathleen Rowling
Eles produziram um slide sintetizando a pesquisa, expondo mais detalhes das obras e da vida da escritora.


Abaixo o link para baixar e analisar.
Apreciem!

Quem somos nós?

Olá pessoal! 






O grupo de estudos Ladies - Literatura inglesa de autoria feminina, partiu da iniciativa do Projeto de Pesquisa Palavras de Mulher, coordenado pela Profª Zilda Freitas; é formado por estudantes (graduação, pós-graduação, pesquisadores em geral), da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, campus de Jequié
Esse grupo nos propõe sentir a literatura de um jeito diferente; estudar autoras renomadas da literatura inglesa é dar vazão ao que se conhece de surgimento e participação da mulher no meio literário. Através das leituras e discussões, vemos ao que algumas escritoras tiveram que se submeter em nome de suas obras, além de encontrarmos a maestria com que as mesmas se posicionaram frente às dificuldades...trabalhando com temáticas socioculturais, políticas e econômicas, como faz Jane Austen e conduzindo a arte de prender o leitor num suspense de crime policial, como age Agatha Christie.


O grupo hoje conta com 16 pesquisadores.
Serão publicados aqui, nossas produções (análises, artigos, apresentações), confeccionadas durante as reuniões do grupo.


Esperamos assim, fomentar a importância e influência da literatura inglesa de autoria feminina, seus reflexos no mundo e múltiplas maneiras de interpretar e utilizar essas obras emblemáticas.


Um abraço literário,


Grupo Ladies.