O artigo abaixo é da autoria de Samuel Calheira (samuel_calheira14@hotmail.com).
Sobre a saga Harry POtter, criada por J.K. Rowling.
Um prazerosa leitura á todos!
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UMA VISÃO CIENTÍFICA NA ANÁLISE DA SAGA HARRY POTTER
SAMUEL DOS SANTOS
CALHEIRA
No mundo literário é possível destacar vários
autores que utilizam da linguagem plurissignificativa para criar em suas obras
um cenário muito além da sua realidade. A escritora Joanne Kathleen Rowling por
meio da saga do “Harry Potter” transmitiu para seus leitores uma literatura de ficção
científica ao entrelaçar a linguagem ficcional com a científica. As marcas
deste entrelaçamento podem ser analisadas em todos os livros da saga escritos
por Kathleen, mas pretendo destacar as obras “Harry Potter e a Pedra Filosofal”,
“Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”, “Harry Potter e as Relíquias da
Morte”. Na primeira, a autora constrói uma junção das características da “Idade
Média” com os seus castelos, bruxos e da vanguarda europeia; o futurismo com a apresentação
da figura do alquimista Nicolau Flamel, o criador do elixir da
vida eterna e da pedra filosofal, a qual tem o poder de dar vida eterna para
quem a detem. Na segunda, Kathleen Rowling apresenta a intervenção de Hermione
Granger para salvar o hipogrifo e a vida de Potter com o seu feitiço capaz de estar em dois
lugares ao mesmo tempo e de voltar ao passado. Rowling ao descrever o feitiço
de Hermione destaca em seu fazer literário uma característica fundamental do
futurismo, isto é, a capacidade de enxergar os avanços propostos pelo homem além
do seu tempo, pois o feitiço de Granger remete aos avanços no campo científico,
podendo ser comparado com o aperfeiçoamento em uma visão futurista do teletransporte
quântico que em abril de 2011, na grande São Paulo, pesquisadores japoneses realizaram o primeiro teletransporte quântico de
um conjunto complexo de informações por meio da transferência via luz. A visão
de Rowling é possível de ser mapeada ao longo da história desde a contribuição dos pesquisadores das
Universidades de Maryland e Michigan que deram um importante passo liderado por
“Steven Olmschenk” ao usarem
átomos de itérbio com 70 prótons em seu núcleo e conseguirem transferir as características de um
átomo para outro a uma distância de um metro. Assim, o passe de mágica de
Hermione é uma tentativa futurista de prever uma das mais fantásticas ascensões
da ciência no que tange o aperfeiçoamento do teletransporte até mesmo para o
passado. Na última, Kathleen expressa literalmente a sua criação literária com a
característica de ficção científica ao apresentar em sua obra; “Os Contos de Beedle, o Bardo” que narra à história de três irmãos que conseguiram com suas habilidades
mágicas construir uma ponte para atravessar um rio que ninguém nunca sobrevivera
ao seu percurso, no decorrer da história, os bruxos realizaram a traversia do
rio e ganharam da “morte” três objetos lendários que controlam a mesma: a
Varinha das varinhas, a pedra da ressureição, a capa da invisibilidade. Rowling
com a citação da história dos contos transpareceu que a sua crição
literária é puramente de cunho ficcional, mas ao mencionar
a figura do Dumbledore com sua fala relatando que os
irmãos nunca encontraram a morte e que os mesmos com suas habilidades mágicas
produziram as relíquias com o enorme poder de dominar a famigerada morte,
Joanne Katheen expressou um enorme talento em seu fazer literário de caráter
cintífico ao perpassar uma ideia que os feiticeiros não eram simplismente bruxos,
mas suponho alquimistas pela busca da vida eterna. Portanto, o
entrelaçamento da linguagem ficcional com a científica construído por Joanne Kathleen Rowling, na saga Harry Potter, foi de
suma importância para a percepção de uma visão
futurista em seu fazer poético que transpareceu na análise de sua obra um cunho literário de extrema ficção científica.
Referências:
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